18 de abril de 2009
Pandemos: soneto 1 a Afrodite anadiômena
Dentífona apriuna a veste iguana
de que se escalca auroma e tentavela.
Como superta e buritânea amela
se palquitonará transcêndia inana!
Que vúlcios defuratos, que inumana
sussúrrica dosntália penicela,
às trícotas relesta demiquela,
fissivirão bolíneos, ó primana!
Dentívolos palpículos, baissai!
lingâmicos dolins, refucarai!
Por mamivornas contumai a veste!
E, quando prolifarem as sangrárias,
lambidonai tutílicos anárias,
tão placitantos como o pedipeste.
______
SENA, Jorge de. Pandemos: soneto 1 a Afrodite anadiômena. In: GRÜNEWALD, José Lino (org). Grandes sonetos da nossa língua. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. p. 221.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário