Incapaz de dominar suas mais mesquinhas paixões, sem controle do próprio egoísmo, tolo, tonto, sofrido, inseguro e criminoso, o homem lança suas derradeiras ambições para a posteridade, quando será imantado numa glória a que não assistirá, mitificado naquilo que nunca foi. E sua ânsia de nobreza é colocada em ser esplêndido em cinzas, faustoso em túmulos, solenizando a morte com incrível esplendor, transformando em cerimônia e pompa toda a estupidez de sua natureza.
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