As mais profundas experiências subjetivas são também as mais universais, pois por meio delas chega-se à profundeza primordial da vida. A verdadeira interiorização conduz a uma universalidade inacessível aos que permanecem na zona periférica. A interpretação vulgar da universalidade vê nela mais uma forma de complexidade em extensão do que uma abrangência qualitativa, rica. Por isso, ela vê o lirismo como um fenômeno periférico e inferior, produto de uma inconsistência espiritual, ao invés de perceber que os recursos líricos da subjetividade apontam para um frescor e uma profundidade íntima dos mais notáveis.
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