16 de setembro de 2024

CIORAN, Emil. Silogismos da amargura. [trad. José Thomaz Brum]. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. p. 13.

Esgotados os modos de expressão, a arte se orienta para o sem-sentido, para um universo privado e incomunicável. Todo estremecimento inteligível, tanto em pintura como em música ou em poesia, nos parece, com razão, antiquado ou vulgar. O público desaparecerá em breve; a arte o seguirá de perto.

Uma civilização que começou com as catedrais tinha que acabar no hermetismo da esquizofrenia.

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