21 de setembro de 2011

Fragilidade

Hora suave

Aranhas suam frios
fios

Mortalha
de alhos?

Réstias debruçadas
de paredes de cal,
brancas

Cacos de ar


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ALVIM, Francisco. O metro nenhum. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 15.

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