Há na arte um ponto de perfeição, como o há de excelência ou maturidade na natureza. Aquele que o sente e o ama tem o gosto perfeito; o que não o sente e que o aprecia aqui ou ali, tem o gosto defeituoso. Há, portanto, bom gosto e mau gosto, e é com fundamento que se discutem os gostos.
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BRUYÈRE, La. Os caracteres. São Paulo: Cultrix, 1965. p. 34.
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